Fui convidado a falar na Folha de S. Paulo (28/06) sobre o etarismo na pandemia. Inicialmente pesquisei artigos científicos que estudam esta forma de preconceito e eles nos mostram que, em geral, se apresenta de forma disfarçada em nome do "bem estar do outro". Partindo do princípio de que a empatia nos leva a apagar cada vez mais nosso juízo em prol do julgamento da própria pessoa, os dados são alarmantes. A autonomia dos indivíduos deve sempre ser valorizada, na medida em que os mesmos tenham condições de decidir sobre si. Isto passa por questões culturais e da situação pela qual ele vive. A idade como fator isolado de prognóstico é mais um julgamento que um dado clínico. Nos casos de dúvida, recomenda-se que os casos sejam vistos por equipes diferentes, para que possamos fugir ainda mais do julgamento.
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Foto: Wavebreakmedia
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